Atribuições do Vereador...
Certa vez ouvi um ditado, atribuído a uma tribo africana, que diz o seguinte: "Se acreditas em oração, ore. Mas mova os seus pés". Ofereço como interpretação desse poderoso pensamento que devemos utilizar todos os recursos éticos e moralmente corretos para concretizar nossos ideais, independente das nossas crenças pessoais. Resolvi mover meus pés! Fernando Baumann
terça-feira, 2 de outubro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
sábado, 22 de setembro de 2012
PROJETANDO CIDADES PARA AS PESSOAS
22 de Setembro: Dia Mundial Sem Carro
PROJETANDO CIDADES PARA AS PESSOAS
(Extraído do livro “Plano B 4.0
de Lester Brown)
Em 2000, eram 2,8 bilhões, um aumento de 19 vezes.
Desde 2008, mais da metade da população da Terra vive em cidades – os humanos
se tornam, pela primeira vez, uma “espécie urbana”. Em 1900, o número de
cidades com um milhão de pessoas podia ser contado nos dedos de uma mão. Hoje,
431 cidades têm no mínimo essa quantidade de habitantes. E há 19 megacidades
com 10milhões ou mais de residentes.
A região da Grande Tóquio, com 36 milhões, possui
mais pessoas que o Canadá inteiro. A população da área metropolitana de Nova
York, de 19 milhões, é quase igual à da Austrália. Cidade do México, Mumbai
(anteriormente Bombaim), São Paulo, Nova Déli, Xangai, Calcutá e Dhaka
(subdivisão administrativa de Bangladesh), seguem bem próximas.
As cidades mundiais estão enfrentando problemas sem
precedentes. Na Cidade do México, Calcutá, Bancoc, Xangai e em centenas de
outras cidades, o ar já deixou de ser saudável para respirar. Em alguns lugares,
ele é tão poluído que respirar é o mesmo que fumar dois maços de cigarro por
dia. O número de doenças respiratórias avança de modo espantoso. Em diversas
regiões, o número de horas que as pessoas gastam nas ruas e estradas congestionadas sobe todos os anos, elevando
os níveis de frustração.
Em resposta a essas condições, observa-se a
emergência de um novo urbanismo, uma filosofia de planejamento que, como afirma
a ambientalista Francesca Lyman, “procura reviver o modo tradicional de
planejar as cidades, de uma era em que elas eram projetadas em torno de pessoas
em vez de automóveis”.
Uma das transformações mais marcantes aconteceu em
Bogotá, na Colômbia, durante os três anos em que Enrique Peñalosa foi prefeito.
Quando ele assumiu em 1998, não perguntou como a vida poderia melhorar para os
30% que possuíam carros. Ele queria saber, na verdade, o que poderia ser feito
pelos 70% – a maioria – que não tinham automóveis.
Penãlosa percebeu que seria bom para todos ter uma
cidade com ambiente agradável para crianças e idosos. Em poucos anos, ele
transformou a qualidade de vida urbana com sua visão de cidade projetada para
pessoas. Sob sua liderança, a capital proibiu estacionar carros nas calçadas,
criou e renovou 1.200 parques, desenvolveu um sistema de ônibus de trânsito
rápido (BRT) altamente bem sucedido, construiu centenas de quilômetros de
ciclovias e caminhos para pedestres, reduziu o trânsito da hora do rush em 40%, plantou 100 mil árvores e
envolveu os cidadãos diretamente na melhoria de seus bairros.
Desta forma, criou o senso de orgulho cívico para
os 8 milhões de habitantes, ao tornar as ruas de Bogotá, situada em um país tão
conflituoso, mais seguras que as de Washington DC.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Medição do desenvolvimento pela dimensão econômica não é mais suficiente
Medição do desenvolvimento pela dimensão econômica não é mais
suficiente
Conforme divulgado pelo site do G1 em 17 de junho último, existem
dois tipos de países no mundo, segundo Ashok
Khosla, um dos responsáveis pelo Painel Internacional de Recursos do Programa
das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA): de um lado os Estados Unidos e
todos os que querem copiá-los; do outro o Butão, um país escondido nas
montanhas do Himalaia, entre a Índia e a China, com cerca de 700 mil
habitantes.
O especialista indiano, um dos mais respeitados do mundo
sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável, esteve no Brasil em junho
para o Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento
Sustentável na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC - Rio),
às vésperas da Rio+20.
“O Butão decidiu que fazer dinheiro não é a única coisa na
vida”, definiu Khosla. O país tem políticas nacionais para aumentar a felicidade da população e desenvolveu
uma forma de medir essa felicidade. O tempo disponível para brincadeiras ou
para a meditação – o país tem maioria budista – está entre os fatores levados
em consideração.
O resultado é um indicador conhecido como Felicidade
Nacional Bruta. O nome é uma comparação com o Produto Interno Bruto, a soma dos
bens e serviços produzidos por um país, conceito que geralmente é usado para
avaliar a economia de cada nação.
“O PIB é o indicador mais estúpido. A Felicidade Nacional
Bruta é dez vezes mais sensata”, comparou Khosla.
O pesquisador usou o exemplo do Butão para falar sobre a
situação dos países em desenvolvimento em geral. “O Brasil e a Índia também
podem fazer isso se disserem: “nossas vidas não estão à disposição”. Temos uma
cultura de séculos – ou milênios, no caso da Índia – e não queremos destruir
nossa própria cultura. Basicamente, fomos completamente seduzidos pelo modo de
vida americano”, lamentou.
Khosla considera que “Os Estados Unidos são um exemplo do
que não fazer, porque isso é totalmente insustentável”. Segundo o pesquisador, “É
só depois que você já tem dinheiro que dá mais valor à qualidade de vida do que
a um carro novo”, afirmou o pesquisador, comparando a situação econômica dos
países à vida pessoal, demonstrando ser possível queimar etapas nesse processo.
Para o indiano, a economia verde só poderá
prevalecer se a sociedade se mobilizar o suficiente para pressionar os
políticos. “As pessoas da economia ‘marrom’ são muito poderosas. São eles que
financiam governos, que conseguem votos, que gerenciam os partidos políticos,
então não é fácil ignorá-los”, apontou.
Uma boa notícia: ONU cria novo índice para
medir o desenvolvimento
Um novo indicador lançado em junho último pelo Programa das
Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) coloca o Brasil como a nação com o
quinto maior crescimento sustentável anual per capita do mundo, à frente de
potências como: Estados Unidos e Canadá.
O indicador aplica informações referentes ao capital humano,
natural e manufaturado de 20 países para mostrar um panorama mais amplo que o
PIB (Produto Interno Bruto), que tem apenas um viés econômico. Os primeiros
lugares no novo índice ficaram, na ordem, com China, Alemanha, França e Chile.
Chamado de Índice de Riqueza Inclusiva (IRI), o objetivo do
indicador é incentivar a sustentabilidade dos governos e complementar o cálculo
do PIB -- ou mesmo substituir os atuais medidores da economia.
Desenvolvido por especialistas da Universidade das Nações
Unidas, a ferramenta reúne informações referentes à educação e expectativa de
vida, os recursos florestais, além da produção industrial. Na prática, um país
com IRI alto representa que ele é mais sustentável.
No relatório, que analisou o período entre 1990 e 2008, a
China aparece como o país mais sustentável do mundo, com um índice de 2,1. A
Alemanha vem em seguida, com 1,8 e o Brasil obteve o IRI de 0,9 no período, o
quinto no ranking da ONU, se igualando a Japão e Reino Unido.
Nos 19 anos medidos, o PIB brasileiro cresceu 34%, o capital
humano aumentou 48% e o capital manufaturado, 8%. Já o capital natural seguiu
na contramão, caindo 25%. A justificativa do relatório é que a queda foi
causada pelo avanço no desmatamento das florestas e ao aumento das atividades
agropecuárias.
No período analisado, por exemplo, a Amazônia perdeu 331.290
km² de cobertura vegetal devido ao desmatamento ilegal – uma área equivalente a
mais de sete vezes o tamanho do estado do Rio de Janeiro.
De acordo com Pablo Munhoz, diretor cientifico do relatório,
a proposta é uma recomendação do programa ambiental da ONU aos países que
participaram da Rio+20 e está relacionada “ao bem-estar (...) e nos dá ideia em
relação ao crescimento a longo prazo”, disse.
“É importante medir os ativos, mas também é importante ver
sua modificação ao longo do tempo”, explica.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Cidades Sustentáveis
Cidades sustentáveis é muito mais que um título bacana e moderno, é um conjunto de ações pessoais e de abrangência coletiva, onde o principal fator de compreensão é que "eu" sou o responsável pelas mudanças, e não o outro, e que juntos somos mais que separados. Seja pelo entendimento expontâneo ou forçado em razão do caos que as cidades brasileiras vivem, mudar é preciso, necessário e obrigatório. O texto a seguir, retirado do site globo.com, traz interessantes abordagens a respeito deste tema. Abçs, Fernando Baumann.
Programa “Cidades Sustentáveis” busca sensibilizar
eleitores em 2012
(Site globo.com – acesso em 05/08/12)
Aproveitando
as eleições municipais de 2012, o Programa Cidades Sustentáveis busca
sensibilizar os eleitores a usarem como critério de voto a sustentabilidade. A
ação, promovida pela Rede Nossa São Paulo, em parceria com o Instituto Ethos e
a Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, é feita por meio de
campanhas para a adoção da Plataforma Cidades Sustentáveis e da Carta
Compromisso pelos candidatos, bem como pela divulgação voluntária do programa
por diversos veículos e usuários de mídias digitais.
A Carta
Compromisso tem o objetivo de mostrar, por meio de um selo de participação do
Programa Cidades Sustentáveis, quais são os pré-candidatos a cargos municipais
– vereadores e prefeitos – em todo o Brasil que estão engajados com a questão
do desenvolvimento sustentável. Uma vez eleitos, eles deverão estar dispostos a
incorporar medidas sustentáveis às políticas públicas da cidade e promover a
participação social. Os eleitos devem também prestar contas das ações
desenvolvidas, bem como dos avanços alcançados por meio de relatórios.
Já a
Plataforma Cidades Sustentáveis, outra ferramenta de atuação do programa, é uma
agenda para a sustentabilidade das cidades e abrange diferentes áreas da gestão
publica. A plataforma apresenta casos de boas práticas e soluções inovadoras
que tiveram resultados positivos em diferentes cidades do mundo, divididas em
12 eixos temáticos: Melhor Mobilidade, Menos Tráfego; Consumo Responsável e
Opções de Estilo de Vida; Economia Local, Dinâmica e Sustentável; Educação Para
a Sustentabilidade; Cultura e Sustentabilidade; Planejamento e Desenho Urbano;
Gestão Local para a Sustentabilidade; Equidade, Justiça Social e Cultura de
Paz; Bens Naturais Comuns; Governança; Do Local para o Global; e Ação Local
para a Saúde. A plataforma também incorpora de maneira integrada as dimensões
social, ambiental, econômica, política e cultural.
A elaboração
do banco de dados da plataforma, bem como os indicadores de sustentabilidade
urbana, começou em 2009. A Rede Nossa São Paulo realizou uma extensa pesquisa
da qual foram coletadas informações de práticas que já produziram resultados
concretos e positivos.
Um exemplo de
boas práticas é o Programa Ambientes Verdes e Saudáveis (PAVS), incluído no
eixo “Ação Local para a Saúde” e realizado na cidade de São Paulo. Com início
em fevereiro de 2007, o programa faz parte da Estratégia Saúde da Família
(ESF), com o objetivo de construir uma agenda de ações integradas com enfoque
no desenvolvimento de políticas de saúde ambiental.
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